Blog de Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Gravidez

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Amadurece
A precoce gravidez.
Santa madurez!

Marilene Anacleto

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Haicai

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Bem-te-vi gritou.
Corra! Pule da cama!
Hora do café!

Se eu soubesse
Que tu viesses melhor
Seria o café.

Marilene Anacleto

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Mãe é Para Sempre

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Para os pais, somos sempre crianças,
E nossos filhos, para nós, também.

Vejam só que historinha:

'Foi fazer o divórcio, o casalzinho.
O advogado, intrigado, pergunta:

- Mas com essa idade, isso adianta?
Quantos anos tem a senhora?
- Eu tenho oitenta,
Diz com voz fraquinha.

E o senhor?
- Eu tenho oitenta e dois,
Diz com uma voz de tosse.

- E porque não fizeram isso antes?
- E quem ia cuidar das crianças?
Responderam os dois juntos.'

Pois é. Mãe e pai são para sempre ...
E sempre oram por nossa proteção
Mesmo que não estejamos presentes.
Feliz Dia das Mães.

Marilene Anacleto

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Mãe Maria

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Na fímbria de minha vida
Ora manto, ora aroma,
Dança a presença querida
Da Transcendente Dama.

Acarinha e dá-me colo
Num afago incandescente.
Se iria morrer, já não morro,
A chama da vida me acende.

Marilene Anacleto

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Retrato de Minha Mãe

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Aos dezoito anos, era terra fecundada,
Susto a modificar a vida da professora ainda não formada.

Aos dezenove, o nascimento da filha.
E, seguiram-na, mais sete filhos.

Na vida de professora, sem ajudante certeira,
As que iam surgindo só pensavam em brincadeira.

O astro-rei adoecido precisou de grande ajuda.
A maior cuidou dos menores, fazendo as coisas miúdas.

Nas férias da escola, julho de cada ano,
Costurava, limpava casa, reformava velhos panos.

Transformava-os em cueiros, fraldas e fronhas.
Roupas e sapatos dos grandes, ficavam para os pequenos.

Cadernos a corrigir, roubaram nosso carinho.
A atenção aos alunos, tirou-nos a alegria.

Plantava, no quintal, frutas, verduras, legumes,
Não tínhamos comidas chiques mas nunca passamos fome.

A arte de reciclar, moderna nos dias de hoje,
Aprendemos no dia-a-dia, entre bananas e repolhos.

Hoje, apenas cinco filhos. Os outros seguiram caminho.
Viúva recentemente, aprende a viver sozinha.

Sua presença, a cada instante, nos ensina:
Perseverança, trabalho e fé são o caminho.

Marilene Anacleto

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Casamento

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Tempo de realizar sonhos
Com a música nascida do coração.
Em coro de aves, a suave melodia
Que despertou nos noivos uma canção.

Cobre a alegre cerimônia, o céu
Com nuvens da mais fina renda.
A entrada do noivo com a mãe
Quebra o silêncio da igreja.

E entra o pai, trazendo a noiva,
Anfitrião de uma festa de princesa.
Canta o coração cheio de encanto
E os olharas cantam um longo beijo.

A deusa dos noivos desenha o chão.
Ao final da cerimônia, os noivos pisam desejos.
E a festa, celebrada com as estrelas
Fica para trás, entre suspiros e desejos.

Marilene Anacleto

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Um Recado Para a Mãe

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Foi uma morte violenta,
Desaparecido a vários dias.
A chamada para reconhecimento
Acabou, em parte, a agonia.

Anos e anos, rios de lágrimas verteram
Em meio a Ave-Marias desfiadas
Em rosários, para aquele filho
Que viveu uma vida complicada.

E um dia, num claro sonho ele veio,
Agradeceu por cuidarem do filho.
Disse que, há mais de quinze anos,
Perambulava noutro mundo sem destino.

Mas agora estava cansado, muito cansado.
Antes que pedisse para ser, por anjos, levado,
Pediu que agradecesse àquela mãe
Pelos quinze anos de oração a ele dedicados.

“- Eu sei que ela me ama de verdade,
Não houve um dia que por mim não orasse.
Confiei nos amigos, mais do que na família,
Perdoem-me pelo sofrimento que causei em vida.

Eu gostaria de dar a ela um buquê de rosas,
Rosas de cor champagne, bem bonitas,
Muito enfeitadas, como ela merece,
Para alegrar-lhe um pouquinho a vida.”

E se foi, por Anjos de Branco levado,
Para o descanso que tanto queria,
E nos deixou muito emocionados
Por reconhecer que a vida ainda existia.

Comprei o buquê de rosas, em segredo.
No almoço do Dia das Mães, com a família,
Relatei o sonho claro que tivera
E vi, naqueles olhos, lágrimas de alegria.

E a oração do rosário continua,
Para o marido, para os filhos e o genro.
A fé que tem na Virgem Maria
É muito maior do que o próprio pensamento.

Marilene Anacleto

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Mês de Maio

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Mês das mães
Amores já sublimados
Mês das noivas que serão mães
Ardentes amores apaixonados
Mês de Maria
Mãe de Jesus e nossa mãe.
Amor ascensionado
Mês da Terra,
Mãe de todos os seres
Amor do Todo integrado
Mães de tudo
Que detêm muitos poderes
A mãe acolhe o filho
Em qualquer situação
A Terra aceita o filho
Até quando não bater mais o coração
Do alimento que a Terra dá
Ao carinho e afeto que a mãe nos dá
A ligação com o Infinito
A proximidade de Deus
A ligação com Maria
Para quem pedem proteção
Noite após noite,
No dia após dia
Sem fim.
É nós só as entendemos
Quando somos mães, enfim.

Marilene Anacleto

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Em Busca do Amor

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Arrumei-me. Vesti-me de flores,
De sinceros beijos e muitos lampejos
Para encontrar o amor.

Ao caminhar pelas ruas, da menina seminua
Tive compaixão, um suspiro em oração.
Aperto no coração.

Respirei a madressilva, enquanto ouvi a notícia
Do bebê abandonado. Perdão para aquela mãe,
Com meu coração sufocado.

E, no canto da calçada, a face desfigurada.
Ao menino alcoolizado, misericórdia à sua alma,
Meu coração ensangüentado.

Mais à frente, um abrigo. Crianças só em sorrisos.
Parecia um paraíso de flores para adoção.
Esperança ao meu coração.

O amor embrutecido, o amor desfigurado,
O amor prostituído, o amor abandonado.
Mas o Amor estava lá.

E, na praça ajardinada, parei. Sem beijos e sem abraços,
Quase que quis chorar. Vi, então, a definhar,
Meu coração em pedaços.

Em meio àquele jardim. começou a flutuar peninhas
De asas de anjos, caídas, quando, enfim, evoluídos,
Receberam novas asas.

Como um passe de mágica, quis buscar de novo o amor.
Um ânimo iluminou-me: esperança e compaixão,
Misericórdia e perdão são a Paz, são o Amor.

Marilene Anacleto

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Quem És?

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O que está atrás da porta?
Um monstro, um deus,
Ou uma coisa morta?
Uma bola de carne
Com dois olhos,
Sem luz, sem brilho,
Sem entusiasmo,
Jogado feito um molho,
Sacudido apenas
Pelas coisas da razão?

Ah! A emoção!
Onde está a emoção?
A vontade de viver,
Capacidade de perceber
As maravilhas do mundo?
Tudo na vida é um vento
A vida é só um segundo.
E não há tempo a perder.
Aproveite tudo, amado,
Para não te arrepender.

Estou atrás da tua porta
Mas não vou esperar muito
Tenho tanto que fazer
Mas quero partilhar tudo
Aquele bando de pássaros,
O cordão de gaivotas,
A minha casa dos sonhos
Naqueles beirais da praia.
E, quando a noite silencia,
Viver o conto de fadas.

Mas, creio que não te conheço
Para tanto partilhar
Preferes viver com números
Não posso te decifrar.
Quem és tu?

Marilene Anacleto

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