Chuva

Foto de Carol Carolina

PINGOS DA CHUVA...- INDRISO

Pingos da chuva...- Indriso

No vidro da janela os pingos escorregando
Da chuva incessante que não para lá fora
São como as lágrimas num rosto rolando

É a saudade que no coração aperta agora
Sorrateira sem avisar vai se acomodando
Com as lembranças e não quer ir embora

Doendo corrói a alma nos fazendo sofrer

Saudade faça o favor de nunca aparecer

Carol Carolina

Foto de Alexandre Montalvan

Amor Adeus

Amor Adeus

Já não devo mais temer a tempestade
Nem a água que em cascata encharca meus cabelos
Minha boca tenta em vão dizer teu nome
Na poeira escrevo adeus com os meus dedos

Eu já não posso encontrar o teu sorriso
E não sinto tua magia o teu encanto
Eu não me lembro da tua doce companhia
E o teu corpo, eu nem sei mais se havia. . .

Nesta noite sob o céu que me rugia
Como ondas arrebentando em mar revolto
Pouco a pouco esfriando o meu corpo
Pouco a pouco, eu já nem sei mais se havia. . .

Se havia, vai ficando como a chuva escorrendo
Apagando as imagens na memória
E agora esta morrendo, como a chuva escorreu
Se havia, já é hora de dizer, meu amor. . . adeus. . .

Alexandre Montalvan

Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,
http://www.youtube.com/user/processolento

Foto de P.H.Rodrigues

Abraçando Flores

Já que estamos nesse mundo de passagem,
por que não subir em um barco e sair a navegar?
Pra sentir a chuva cair e se deixar molhar?!

Sem preocupações ou deveres pra resolver,
Sem muitas escolhas pra se decidir,
Vendo o horizonte e sabendo bem para onde ir;

Conversando com flores, abraçando árvores,
fazendo de cada canto um pedaço de si,
se encaixando com o improvável revelando novos pares,
distribuindo um pouquinho de sorriso aqui e ali.

Não há porque ficarmos trancados em nossas celas imaginárias
enquanto os ponteiros rodam sem se preocupar
se estamos ou não satisfeitos com o tempo que não irá mais voltar.
Devemos fazer de cada momento, fotos e sensações lendárias.

Foto de DeusaII

Não te quero mais!

A chuva cai lá fora de mansinho
E sinto a tristeza assolar minha mente.
Meu mundo outrora brilhante
Desabou sobre mim
E eu aqui... deixei-me ficar.
Isolo-me do mundo, da vida
E não crio nem recrio nada
Apenas fico para aqui sozinha com a minha dor
Sentindo meu corpo definhar
Minha mente paralisar
E meu coração a despedaçar-se
Sou apenas uma sombra de mim própria
E a felicidade fugiu de mim
Para nunca mais voltar.
E então, envolta em meus pensamentos
Sinto um frio gélido a percorrer todo o meu corpo
A destroçar todos os meus sentidos,
Sinto o medo a invadir cada poro do meu ser
E dentro de mim penso: “não te quero mais”.
Deste a volta à minha vida
Devolveste-me a magia para depois ma tirares
Acreditei que tu eras possível para mim...
Que o que se contruiu, não ias destruir...
Fizeste-me dar largas às minhas fantasias
Paraste o meu tempo,
Um tempo que era só meu...
E deixaste-me perdida, sem mais palavras...
Quebraste tudo em mim, e já não reconstruíste
Deixaste-me sozinha, abandonada ao meu próprio destino.
Fizeste com que todos os meus fantasmas voltassem
E depois... sem mais... Foste embora.
Por isso meu amor... não te quero mais
Apesar da dor que sinto cá dentro
Apesar da confusão, da troca de emoções
Apesar do encantamento em que me deixaste
Não te quero mais....
Vai... meu amor... segue tua vida...
Que a paz e a felicidade de acompanhem....
Na tua jornada pelo teu destino...
Deixa-me aqui ao sabor da corrente...
Deixa-me entregue aos meus medos...
Mas vai.... e por favor...
Não voltes mais!

Foto de Allan Dayvidson

"SAYONARÁ"

"Mais um poema empoeirado que encontrei por aqui... O passado é o tema dele, uma despedida deste passado, ou melhor, há contidas nele três despedidas importantes. Este poema foi (e ainda é) o último de uma fase, e, logo, o primeiro de uma nova fase..."

“SAYONARA”
= Allan Dayvidson=

Pela janela, a paisagem fica para trás
e os respingos no vidro não são apenas os da chuva.
Momentos como aqueles, insubstituíveis
e minhas cicatrizes, um souvenir...

Debaixo do meu guarda-chuva vermelho,
escondi um sorriso encabulado,
mas você já deve ter encontrado uns cacos do meu coração
varridos para debaixo do tapete do seu quarto.

Não dá para negar, ter uma queda por você foi divertido,
apesar dos arranhões nos joelhos
E agora, daqui de dentro do ônibus
o vidro da janela também serve de espelho.

E pela janela, vejo você correndo
pedindo para eu jamais esquecer
aqueles momentos em que nenhum de nós estava no controle
e ainda assim sabíamos o que fazer.
Pela janela, digo “Sayonará!”.
Não se preocupe, ficarei legal.
Momentos como aqueles me concedem razões
para escrever novas histórias no próximo cartão-postal.

Bem agora, estou com os fones de ouvido
ouvindo algumas de suas faixas,
enquanto reviro minha mochila bagunçada
atrás dos resquícios de você que irão para minha caixa.

Incalculáveis lições aprendidas
e seu número na agenda do meu celular.
Queria poder te ligar qualquer hora dessas
e dizer o quanto aquelas equações me fazem falta.

Pela janela, vi em seu rosto
aquilo que você jamais conseguiu dizer.
Momentos como aqueles parecem não caber em palavras.
Mas saiba que eu sei...
Pela janela, digo “Bye bye!”
e espero que consiga entender,
pois momentos como aqueles não exigem muitas explicações.
Resuma-os apenas a mim e você...

Esta cidade não será a mesma coisa sem nossa bagunça,
sem momentos como aqueles,
sem seu jeito de me deixar vermelho,
mas fui até onde essas ruas me permitiram.

Pela janela, observei seu ato final
E aproveitei meus últimos momentos como um grande fã
expectante diante da possibilidade de me sentir...especial.
E pela janela, a paisagem ficou para trás
Enquanto eu escrevia meus agradecimentos no embaçado do vidro
Momentos como aqueles ficaram resignados a uma única palavra:
“Adeus”

Adeus...

Foto de Rosamares da Maia

Oração da Manhã

ORAÇÃO DA MANHÃ

Senhor,
Obrigado por meus olhos descortinando o horizonte,
Vendo belezas que nem todos conseguem perceber.
Obrigado pelas janelas que permitem a claridade do sol,
E o azul deste céu, que tinta alguma imitará.
Obrigado também, pela chuva, por estender as mãos,
E com elas lavar o rosto, somente para brincar.
Obrigado senhor pela alegria inexplicável das crianças,
Que perseguem uma simples folha arrancada pelo vento.
Porque ela, ainda me habita o peito adulto, pacificamente.
Obrigado Senhor,
Pelos meus ouvidos, que ouvem a música dos Homens,
Como uma manifestação da Divindade na Terra,
Por fechar os meus olhos e ouvir a melodia dos anjos.
Obrigado pelo olfato, que capta o cheiro das manhãs,
E pelo paladar Senhor, obrigado.
E o gosto das nuvens, como montanhas doces e belas.
E pela mão que faz o café, de sabor inigualável.
Pelo sentido do tato, que recebe o afago e aquece a alma,
Que repele as asperezas da vida, como primeira defesa.
Obrigado Senhor,
Pelo sentido da vida, que encontro em uma manhã clara,
Pois percebo os Vossos olhos bondosos sobre nós.

Rosamares da Maia

08/06/2010.

Foto de Carmen Vervloet

Ao Som da Chuva

A chuva bate na vidraça
e canta com sua voz de tenor,
as gotas deslizam cor de prata
e incitam os pássaros da mata
a aquecer ninhos de amor.

A chuva respinga na janela e
sobre a colcha em seda amarela
nos instiga a namorar ...
Um casal de apaixonados
num abraço, aconchegados
deixando a chuva afagar.

A chuva amiga, tagarela
vai batendo na janela
até a madrugada chegar...
Nossos corpos ainda ardentes,
despedem-se complacentes
eternizando o momento no olhar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Nome do Amor

O amor verdadeiro sempre foi de graça. Sempre esteve ao seu lado, ali, jogado num canto. O amor te abrigou no dia frio e cinzento da realidade nua e crua, o amor te guardou na chuva, te abriu as portas de um sonho bom. O amor não te pediu identidade, não te cobrou ingresso, não olhou a sua cara antes, foi cego, te amou assim que te sentiu. O amor te prendeu como uma corrente que segurou seus pés e suas mãos, não deixou você sair mais, se arrastou em suas pernas quendo você foi na esquina, te arranhou, te castigou para o seu bem, te xingou, de tudo quanto era nome, quando o único que pensava em dizer mesmo era o seu. O amor se declarou sem você pedir, te desejou até quando você esborrachou a cara no chão, ao não olhar direito a pedra que tinha no meio do caminho.

O nome do amor é o nome do meu viver.

Foto de Maria silvania dos santos

Tinta mágica de uma ilusão

Tinta mágica de uma ilusão

_ Ultimamente, ando com poucas idéias em minha mente, não sei se porque estou carente, ou se é que não ando tão contente.
As vezes ao entardecer, quando o sol já se poe a esconder, no jardim colorido de minha casa eu sento, curto a brisa fria do tempo, recordo o meu passado que mexe profundo nos meus sentimentos, tento não chorar, é para as lágrimas o meu rosto não marca, tento me concentrar, umas linhas em meu caderno traçar mas não sei por onde começar...
As vezes tento a alguém ligar, quero um pouco conversar, talvez me desabafar , mas não sei se devo ao passado relembrar. Quero as minhas tristes recordações modificar , ver se algo novo venha me inspirar, é que entre lágrimas e o soluço a suspirar, fico a me sufocar pois a minha historia é coisas para se apagar...
Mas em meio tanta tristeza, vejo que no mundo a muita beleza, um sol que brilha e nos aquece, ou a chuva que mata nossa cede, os pássaros que cantão bem cedinho, sua bela melodia nos trazendo alegria...
Nesta hora eu sinto, sinto que À um Deus em volta de todos nós, sinto que ao envez de chorar, de tudo reclamar, a Deus eu devo orar, devo agradecer a Deus, por tudo que posso ver, também sinto que ainda reside em meu peito, a tinta mágica de uma ilusão colorindo meu coração, preenchendo-o de esperança...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Fabio L Borges

Poema do Bandeiraço

“Essa é uma singela homenagem a todos aqueles anônimos que carregam suas bandeiras com coração, fé e esperança em um futuro melhor”.

Porque Carrego Essa Bandeira

Hoje o dia é de sol, fazem mais de trinta dias que estou nessa luta
Faça chuva ou faça sol, lá estou eu, carregando minha bandeira
Às vezes muito animado, outras vezes cansado
Mas cá estou, tremulando, tremulando e caminhando com minha bandeira
Hasteando-a o mais alto que posso
Quem dera tocasse o céu
Quem dera Deus me visse ágora, ou será que está me vendo, não me diz ou me ignora

Promessa não me fez, e muitos perguntam
Porque aqui outra vez?
Talvez eu tenha um sonho, quem sabe até um desejo
As coisas que eu almejo estão tão longe agora
Mas o fruto do desejo, não tarda se revigora

No trabalho ganho o pão, nas caminhadas alimento minha alma
Tenho fé e esperança, pois tudo que eu plantar
Meus filhos ao de colher
E quem sabe se eu lutar, o bem há de vencer
Se meu País prosperar, meu filho vai falar
Com coração palpitar, há de mim se orgulhar

Pois não fujo a luta, me orgulho da disputa
Que se calem quem contraria, pois se a luta tu fugia
Que és tu ó estrangeiro, te vendeste por dinheiro?
Aqui não é lugar de fracos, somos mártires condenados
Ao sucesso de nosso anonimato...

Texto: Fabio Borges
Assessor de Comunicação de Renato Sparremberger
Candidato a Vereador 2012 pelo Município de Cachoeirinha - RS

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