Chuva

Foto de Francis Raposo Ferreira

Amantes

AMANTES

Lá fora, a chuva a cair
vai-me fazendo sonhar,
o tempo parece pedir
um dia vivido a amar.

O tempo é de melancolia,
talvez seja do cinzento,
a manhã começa fria,
apelando ao sentimento.

É um eterno retardar
o acto de sair da cama,
o termos de nos levantar.

Louvem-se os amantes,
pois todo aquele que ama
aproveita todos os instantes.

Francis Raposo Ferreira

Foto de P.H.Rodrigues

Caminhando

Vou brincar com o destino.
Vou rir das coisas sérias.
Meu navio naufragado já navega.
Não é como se um caminho se apagasse.

Vajo as flores em minha bagageira,
no mapa, vejo as rotas. E se...
Eu as joga-se ao vento?!
O mundo iria vibrar em alegria, por um momento...

A ironia de rir da catástrofe. Um Mimico, Palhaço,
um Estranho, que se sente a vontade,
em meio ao caos cotidiano.

Seja louvado o vento, o verde, a chuva!
Chuva! Obrigado por vir hoje, não queria levantar!
Agora nem ao menos vou estagiar!

Esse dom deve ser um maleficio!
Como pode?! Um ser encontrar graça,
e rir, em meio a destroços?! inaceitável!
Mas, tudo parece tão engraçado!

É como um formigueiro observado de cima...
de frente és gigantesco e confuso,
mas à distancia... és simples, e pequeno.
Mais uma boa dose de café!

Café...

Foto de Allan Dayvidson

CARMESIM

‎"O último poema da coleção POEMAS EXPERIMENTAIS fala sobre minha trajetória errante e a expansão de minhas concepções..."

E as cores não parecem ser bem vindas,
porque cinza é o concreto.
Mesmo a cor de seus olhos sendo linda,
estamos em branco e preto.

Já não vemos mais nada
e o mundo permanece sob a máscara desbotada e confortável...

Mas dê uma boa olhada em mim...

porque hoje eu estou aqui.... de vermelho carmesim.

CARMESIM
=Allan Dayvidson=

Ainda insistindo em fazer tudo por conta própria,
mas a vida parece um enigma cheio de soluções provisórias.
O que teria sido de mim sem o descuido
de permanecer naquele abraço mais um segundo?

Sempre forasteiro e fora do molde, eu vim de outra história
onde aprendi que as mudanças do clima fundamentam as memórias.
O que teria sido de mim sem essa curiosidade
pelo desenrolar de mais uma tempestade?

O céu muda de cor agora, enquanto as nuvens o devoram
e o horizonte me apavora...mas não pretendo me abrigar
Vejo o azul desabar, sinto a chuva começar a cair
e tudo que me sobra é o que ganhei aqui...
... meu vermelho carmesim.

Eu tropeço e sorrio, porque...
não conhecer todo o caminho faz a viagem valer a pena.
Meus atos mais legítimos foram os erros
pois meus planos falidos deram melhores poemas...

De gota em gota eu transbordo pelas fronteiras,
e minha chuva faz terreno novo, uma nação inteira.
Talvez eu ainda seja o mesmo tapando o Sol com a peneira,
mas não posso dizer que a vida passou em branco para mim...
e se o céu nubla hoje é em vermelho carmesim...

Foto de Carol Carolina

ANDANDO NA CHUVA...

ANDANDO NA CHUVA...

Andando na chuva
Numa tarde calma
Afoguei as mágoas
Eu e minha alma

Eu e minha alma
Aqui lembrando
De coisas minhas
Continuei andando...

Continuei andando
Sem ligar para nada
Vendo meu reflexo
Na calçada molhada

Na calçada molhada
Nada para descrever
Só o coração sentindo
Não vou te esquecer

Carol Carolina

Foto de Diario de uma bruxa

Quem sou!

Quem sou eu! Não sei dizer, muito menos te responder.
Poderia ser a chuva... aquela que molha o solo seco e faz com que as flores desabrochem.
Poderia ser o sol... que aquece a terra e faz a luz que nos ilumina.
Poderia ser as arvores... Que refresca o ar, e filtra o oxigênio que nos da vida.
Poderia ser a lua... Que te fascina, a causadora de seus maiores devaneios.
Mas sou apenas eu... que admira a chuva, o sol, as arvores, a terra e a vida. Não sou nada que se possa lembrar... Mas sou a que ficará pra sempre no seu coração.

Deby N. M.

https://www.facebook.com/pages/Amar-ainda-faz-sentido/175440612543130

Foto de carlosmustang

CAMPOS

Amei com toda confiança
E vivi por amar por desprendimento
Sem pergunta e lamento!
Todas incapacidades de traições, flores

E tento o 'infortúnio' de amar a querer
Vivendo o exemplo à viver sem ser
Deixando a motivação pra nova chuva
Ser o pequeno, á pedir sua prece

Tendo belezas a absorver
Amores a tranceder
Fazendo cada passo de amor valido

Sabendo beleza inocente, estima
Querendo amar, sabor menina
Dificuldade em saber!

Graceja a compreensão por tudo
Acreditando na beleza de ser
Parada eterna, pra resplandecer

Foto de Gabriela Bedalti

ROSTO MOLHADO

E
A
CHUVA
MOLHOU
O
MEU
ROSTO,
MOLHADO
DE
LÁGRIMAS,
BANHADO
DAS
ÁGUAS
DA
CHUVA
E
DO
CORAÇÃO
...

Foto de Maria silvania dos santos

Porque tanto penso em você...

Porque tanto penso em você...

_ É domingo, domingo de garoa fria, chuva fina uma continua lebrina, equanto la fora a chva cai, eu aqui fico, ouvindo musica suave que me faz lembrar o passado, o passado que quase não deixou de ser passado, mas sim, ensiste em ser presente, um passado que ao mesmo tempo se encontra tão presente em minha mente.
A saudade toma conta do meu peito, as lagrimas percorre o meu rosto.
Talvez eu não devia chorar, mas é que as lagrimas querem me sufocar, a saudade inunda o meu ser e eu não posso me conter...
Fecho os meus olhos, viajo na imaginação, sinto meu coração bater decontrolado, uma sensação de ocupado, profundamente examino meu coração, e vejo que você ainda está lá...
Só ai começo a entender, porque tanto penso em você...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de eda

JANELA

"Janela"

Olhando pela janela…
Escutando a chuva dançando…
... abri a janela com o perfume da nostalgia
Estava inteiro... esculpido pela poesia
Desejo seria!!! Te abrir meus braços...
Te levar beijar o vento...
... nas asas de uma melodia
Medo da indiferênçia de um passado distante
Tu minha recordação
Na minha presença sinto...
... a minha própria ausência
Sou parte de um pensamento
Escravo... da indefesa desta chuva transparente
Vejo o reflexo no vidro
Onde minhas lagrimas se misturam...
Entre a dança da chuva e a magoa da nostalgia
Onde o destino...
Fez questão de nos cruzar.
O mesmo destino nós separou...
Malvado destino, meu coração ainda te desejá..
Te amo ...

Foto de Arnault L. D.

E talvez... amor

Vou juntar as alegrias que souber,
para todas desejar dá-las a ti.
Por um anjo, uma estrela, o que puder,
num soprar da noite, ou no que vier,
que as entregue e diga que é apenas sorte
tudo desejado deste “bem lhe quer”.

Pode a Lua, mais enorme, ou a menor;
a chuva, a neblina, até garoa...
Leve incógnita, engendre ao seu redor,
sem cartão, caixa, apenas o teor.
Qual canção, que ao fundo de uma cena soa,
discretamente, anônimo faça dispor.

Estando aonde for... por onde for...
Sem seguir teus passos, sopro ao que puder
desta ternura, imensa, e talvez... amor...
Que o destino, caprichoso, tornou dor.
Mas, que o tempo bom, fez voltar por mister
velha doçura no lembrar teu rosto por...

Não como antes, eu daqui tão distante,
sem a esperança a queimar em fúria,
sem a ânsia, nas entranhas a rasgar.
Esse carinho, silente, quase triste...
Bem no fundo, alegra, por havido historia,
em saber que um dia, eu fui tanto amar.

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