Chuva

Foto de Arnault L. D.

Espetáculo Imaginário

Quando a tarde, alta, vai embora
e aos poucos a noite avizinha
eu contava os minutos da hora
esperando ela surgir, ser minha

Minha razão, esquecer e oásis,
em espera, falta ela chegar
e me fazer feliz e sem bases,
apenas feliz... Por amar ficar.

E ao vê-la, a luz torna-se “spot”...
A vida abre cortinas, cenário.
O mais, platéia, segui o holofote,
Ela: Estrela... Show imaginário...

Onde ternuras tornam-se táteis,
e borboletas saem dos casulos,
os freios quebram, juntamente as leis,
de mil pecados, grafitando os muros...

Por olhá-la, somente em vê-la,
mesmo noite, os pássaros cantam.
E o céu se apressa em vestir da estrela;
flores a desabrochar perfumam...

Por haver, a ver, tenho um tesouro.
Pérolas do mar, colhidas gemas,
seu cabelo, ouro, louro, douro;
suas mãos, pequenas, diademas...

Rosa a tez, flor e pomar vertente,
o morno do por do Sol na pele,
o verbo a derramar-se em torrente
pelo sentir, que ao belo impele.

O verde dos olhos, no lábio mel,
que adoça-me os beijos na língua,
torna perto o céu, e o faz dossel.
Céu da boca, a chuva respinga...

A neblina do sopro, em garoa,
sobre minha noite, faz brinquedo.
Molhando a nós, qual a lagoa,
quero o afundar em seu segredo.

E me faz assim, tão bobo... e feliz...
em ver, mas, logo desejo, viver,
O beijo, que em seu provar me diz:
“Amo...” Calo; não sei mais dizer...

Foto de Bruno Silvano

O olhar de uma estrela

“Estrelas, para muitos apenas mais uma grande esfera luminosa sem vida e sem importância. Ao olhar da astronomia um grande astro celeste, de incomparáveis magnitudes, altitudes, diversidades. Muito valorizada pelos astrônomos, podem simbólica e afetivamente representar algo muito importante, bonito e necessário em nossa vida” Foi isso que me chamou atenção no livro.
Para mim não era diferente, era um garoto sonhador, no apogeu da adolescência, minhas expectativas para o futuro eram todas voltadas aos céus, sonhava em ser astrônomo, não importava a que patamar de fama, ou até onde eu seria reconhecido, mas tudo que queria era poder estar dentro daquele mundo de astros, que mesmo sendo apenas um sonho me sentia fazendo parte disso. Vinha de uma família de classe media baixa, uma grande parte da minha infância foi marcada pelas dificuldades, que apesar de serem imensas, nunca tiravam o sorriso do meu rosto.
Era uma noite, não como outra qualquer, era fria, caia aquela chuva fina que passavam pelas gretas do telhado e encharcavam tudo minha cama, a casa só tinha 2 quartos e o jeito era me refugiar no quarto de meus pais. Estava sozinho em casa meu pai havia ido trabalhar como de costume, ele era mineiro e seu turno era na madrugada, minha mãe havia saído as pressas para algum lugar, sem me especificar para onde.
O vento gelado começou a soar ainda mais forte, formando um barulho amedrontador que dava a impressão de arrancar a casa do lugar, o clima ao meu redor começou a ficar pesado, escutei gritos e tiros na parte de fora da casa, corri e me escondi em baixo da cama. A energia havia caído e fiquei iluminado somente pela luz das estrelas e da lua. Passei a observa-las com intensidade, nunca havia me encantado tanto com uma estrela, talvez o medo dos tiros e o nervosismo me fizeram ver coisas, era acostumado a ter observações noturnas no céu, mas nunca havia me deparado com aquela constelação, era muito diferente das outras, era formada por estrelas de grandes magnitudes e parecia formar um diamante e dentro dele parecia estar escrito “Júlia”. Meus olhares se prenderam a aquele lugar, cada vez ia ficando mais lindo e aquilo me acalmou. Continuei por ali e acabei pegando no sono.
Estava encantado com o que acabará de ver, era uma visão perfeita e aquilo me induziu a ter um belo sonho. Era metade da madrugada continuava ali intacto observando-a, não tinha certeza se fazia parte do sonho ou se era realidade, mas nem queria saber, apenas não fiz movimentos bruscos para que aquilo não acabasse. A estrela parecia estar cada vez mais perto, era como um pingo de luz com vida propria, soltava perfume de flor, parecia muito com o de uma dama da noite, era muito cheirosa, dali foi se criando uma mulher, não era muita alta, não emitia nenhum som, mas sua presença deixava um ar de suavidade no lugar, parecia uma deusa. Não permaneceu ali por muito tempo, logo foi embora.
Não tinha certeza se havia sido um sonho, mas no outro dia quando amanheceu brotou ali 3 lindas flores e a guria havia perdido ali um colar de diamantes que por coincidência estava escrito “Julia”.
Mais tarde havia recebido a noticia de que minha mãe havia sido assassinada durante a madrugada, mal pude permanecer em pé. Foi a ultima das quedas que tive. Eu e meu pai tivemos que ir para outra cidade, longe daquele que trazia fortes lembranças de minha mãe. Depois desse dia nunca mais fui o mesmo, jamais havia aberto um sorriso.
A partir daí nunca mais vi aquela misteriosa garota dos meus sonhos, e muito menos visto a constelação de “Júlia”.
Os dias foram passando, passará horas e horas estudando para a faculdade, em qualquer livro ou explicações de professores, não era relatado não sobre aquela constelação, me pergunta se havia aparecido para a outras pessoas e me sentia honrado por até o momento ter aparecido exclusivamente para mim.
A base de muito estudo, ingressei em uma universidade de astronomia, em porto alegre. Havia guardado comigo aquele colar de diamantes que ela esqueceu em meu quarto, todas as noites me perguntara quem era ela, o porque deixará aquele colar comigo, e porque apenas eu avistei aquela constelação. A cada indagação surgia ainda mais duvidas. Desde o falecimento de minha mãe passará a pensar sozinho em voz baixa, até que o barulho da campainha me tirou da transe de meus pensamentos, era uma colega de faculdade, nunca a havia visto, mas logo a reconheci, pensei estar sonhando novamente, mais o colar de diamantes começaram a brilhar em sua presença, não sei se seu nome era Júlia, mas como no sonho estava linda, ela havia vindo atrás de seu colar, também não sei como sabia que ele estaria ali, mas fui recompensado por ter cuidado daquilo com um dos melhores abraços que já tive ganhado. Mas como no sonho foi embora rapidamente, sem se quer dizer o seu nome.
Fiquei ainda mais confuso, mas a noite passará rapidamente e já era hora de ir para a faculdade, era o primeiro dia, cheguei ainda com olheiras na sala de aula. Era palestra com um astrônomo renomeado, um dos meus maiores ídolos. Peguei a caneta para assinar presença, logo surgiu uma mão apreçada que a pegou antes que eu, assinou em “Júlia” e saiu rapidamente, olhei para trás e vi em seu olhar o brilho de uma estrela, não demorei pra perceber que deveria correr atrás, antes que ela desaparecesse novamente.

Bruno Silvano

Foto de Bruno Silvano

A mais bela da tricolores

A estação era o inverno, um dos invernos mais quentes dos últimos anos, aquele típico “veranico” de agosto com aquele vento forte sem direção, sem rumo. Era um garoto de classe media, morava afastado da centro da cidade, e talvez por esse motivo um pouco tímido, acostumado a falar mais com a plantação de milho, do que com as pessoas.

Passara uma grande parte do meu tempo dedicado a ações sociais, em uma ONG de animais. Muitas vezes ficava horas e horas recolhendo animais feridos, por toda a cidade. Assim eram minhas tardes, e como as outras, essa não poderia ser diferente havia passado rapidamente, minha mão estava toda calejada, pelo duro trabalho realizado. Fiquei cansado, mas não tanto o suficiente para planejar minha vida pessoal, estava ali sozinho no canto da fazenda de quase 2 hectares observando as estrelas, sonhando acordado talvez com o jogo do dia seguinte, que era de suma importância para o Criciúma. Havia achado no meio da tarde uma linda flor, junto a uma gata que havia sido maltratada, a replantei naquele mesmo local. Pensara comigo mesmo, de quantas vez escutara que se fizermos algo de bom a natureza, ela nos retribuiria de tal maneira. Imaginava, se comigo a mãe natureza fizesse a mesma coisa, talvez com mais uma vitória do Criciúma, o meu time de coração. Observava a flor era linda assim como uma daquelas “perolas” torcedoras do tigre,a cada segundo parecia ganhar mais e mais vida. Era uma “Dama da Noite” possuía um perfume doce adorável. Adormeci por ali mesmo.
No dia seguinte teria que me acordar cedo para a aula, mas nada me tiraria de perto daquela flor. Durante o sono como sempre tudo passou rápido e terça feira já havia amanhecido. A flor se adaptou rapidamente a aquele solo fértil, arenoso e decorado com aquele gramado verde, era um verdadeiro espetáculo, principalmente ao orvalho da manhã que em contraste com o sol se formava as mais bonita das combinações de cores, preta, amarela e branca . Apesar de ser um exímio observador, jamais tinha visto tamanho magnitude e beleza em uma planta, seu caule formava um “J” que talvez representasse a juventude.
Por coincidência era dia de jogo do Criciúma, assim como a planta toda a cidade estava no esquenta do jogo. Era Criciúma e Avaí, o interior contra a toda poderosa capital do estado, era o duelo de predadores o tigre contra o leão. Estava tremulo em razão da empolgação, talvez até um pouco demais. Toda apoio do mundo seria bem vindo ao estádio, até pensei em levar aquela planta ao estádio, mas não poderia acabar com tamanha beleza. A escuridão da noite se aproximava, os nervos iam aumentando, a cidade desde cedo estava sutilmente pintada com as cores da camisa tricolor.
O espetáculo já estava todo armado, faltava apenas o time entrar em campo, contávamos com mais de 15000 apaixonados, que apoiaram do primeiro até ao ultimo segundo do jogo. Apesar do transito cheguei em tempo de ver o inicio dessa linda festa, junto a torcida mais amada e bonita desse pais. O resultado da partida foi surpreendente 5x1 para o Criciúma, foi uma chuva de golaços, muitas vezes confundido com o choro de alegria do torcedor, que torcia para o time que acabara de conquistar o simbólico titulo do 1º turno do Brasileirão da serie B.
A flor teria dado uma sorte e tanto, mas não contei que toda aquela chuva de gols poderia prejudicar aquela linda dama da noite, suas pétalas mucharam, nunca mais vi no orvalho da manhã as cores tricolores. Esperei pelas próximas noites atrás de seu perfume, tudo isso em vão, acabei me conformando que a mais linda das tricolores nunca mais abriria. Ainda era muito novo um adolescente e não entendia o porque ela se fechou. Confesso ter deixado algumas lagrimas caírem em suas folhas e suas raízes.
Continuei comparecendo a todos os jogos do Criciúma no estádio Heriberto Hulse mas o time nunca mais havia repetido uma atuação de gala, já não era mais o primeiro, mas era a final do campeonato e o tigre ainda poderia sagrar-se campeão. O jogo se encaminhava para a etapa final, quando depois de muito tempo senti aquele maravilhoso cheiro, daquela jovem plantinha, que tanto teria me deixado saudade, quase que a podia senti-la aos brilhos dos meus olhos novamente, a procurei suavemente, olhei para o lado e o brilho foi quase instantâneo, me encantei com aquela torcedora, Cujo possuía os olhos brilhantes, a pele serena, os cabelos lisos, tal iguais a aquela dama da noite que havia ficado em meu coração, seu nome era Julia, ela podia não ser uma planta mas com certeza era uma flor, das mais lindas, ainda mais realçada com as cores de sua camisa preta amarela e branca, minha euforia foi acalmada por um grito de “Gol”. O Criciúma sagrava-se campeão nacional daquela modalidade de futebol. Embora nunca mais pude ver Julia, na noite em que a vi minha flor havia brotado novamente, me fazendo recordar a cada instante as mais bonitas das tricolores.

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, nossa missão reprimida,
não ouço resposta, silêncio vazio...
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.

A longa caminhada completa-se passo a passo,
Letra por letra escreveu-se o livro sagrado,
Segundo a segundo transcorrem-se milênios,
Pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras,
Grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos.
Pequenas gotas fazem cair a chuva,
Tijolo por tijolo, a mais rica construção,
Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia...

O todo é composto de pequenas frações.
E os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por “eus,”
só resta pulsar nela um coração...
Pequenos gestos de compreensão,
Solidariedade,respeito, indulgência e perdão.
Fazer a mudança que meu ser precisa...
Ajudar a mudar a vida indecisa,
Implantar a união,
reconstruir a nação
e de amor profundo,
consertar o mundo.

Lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria silvania dos santos

Alguém que ninguém sabe quem.

Alguém que ninguém sabe quem.

_ Hoje nesta linda e estrelada madrugada, sem sono estou pensando em alguém.

Com este alguém sonho acordada, não sei se estou apaixonada.
Só sei que meu coração sofre calado, pois com este alguém não posso falar nada.
Sei que a ele, jamais poderei dizer algo.
Pois hoje sou proibida um novo amor em minha vida.
Na tristeza de uma solidão, às vezes me sinto embriagada.
Sonho com ele, um dia me trazendo uma linda melodia, no
pensamento de alegrar o meu dia, está é a minha fantasia.
Neste dia pode ter a certeza, de que com toda clareza, vou estar
pensando neste alguém que ninguém sabe quem!
Se eu pudesse um dia dizer, Mesmo que ele não pudesse perceber, faria questão de dizer o quanto por amor estou a sofrer!
Mesmo que você não tem a certeza de que é você que estou a dizer, mas terá uma nossão de que é com você que estou a dizer, então um pedido quero lhe fazer.

Todos os dias logo cedinho, quando o sol nascer, olhe para
raiar do sol, e imagine meus olhos olhando para você!
Pois neste momento, estarei pensando em você!
Todas as tardinhas, quando o sol se esconder, as estrelas
mesmo entre nuvens vão aparecer, e você pode crer que em cada uma delas,
Vou estar olhando para você, em cada canto que você
esconder.
De você não vou esquecer, mesmo que você nunca vai me
compreender.
No dia que sol não haver, chuva deve ter, entre ela, vou esta em cada
gota que banha seu rosto.
No pensamento de acariciar e lavar a tristeza do seu rosto,
para que você possa mostrar seu brilho e beleza de corpo e alma!

Autora; Maria silvania dos santos

Silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Lúcia

Cara e coroa

Sou a mais viva cor do arrebol,
Também a nuvem negra que encobre o sol.

Sou um gesto nobre de carinho,
Também o frio incesto de seu ninho.

Sou a calma de um mar tranqüilo,
Também sou um furacão bravio.

Sou outono e vento que vêm desfolhar,
Também a primavera e o frescor a aflorar.

Sou a branca paz que pacifica,
Também o arsenal que mortifica.

Sou a moça pura,acervo de poesias,
Também a prostituta das noites vadias.

Sou a bênção que a alma refaz,
Também a maldição de ancestrais.

Sou a seca do sertão agreste,
Também a chuva fina que umedece.

Sou luz,sou chama,sou clarão...
Também sou trevas,sombras e escuridão.

Sou tudo isso que me mostra,
Cara e coroa...
Quem aposta?

_Carmen Lúcia_

Foto de Maria silvania dos santos

_ QUE BELEZA É A NATUREZA!!!

_ QUE BELEZA É A NATUREZA!!!

Hoje eu estava notando, que beleza é a natureza!
Sol brilhando, pássaros cantando, gatinhos miando, cãezinhos latindo, fora outros, jardins coloridos, borboletinhas voando, que lindo!
Pena que estão tudo tão desvalorizado, tão maltratado, um, que triste!
Você noto que também precisamos da chuva ne?
È que ela também nos traz alguns benefícios.
Você noto quantas árvores verdinhas que temos para nos da sombra?
É mas o beneficente dela não é só a sombra, ela tem vários benefícios.
Você noto também que entre os galhos destas arvores tem alguns ninhos de pássaros né?
É, tem sim, mesmo estando bem escondidinho mas tem, alguns com ovos outros já com filhotes.
Poise, você já imaginou o que acontece com este ninho se nós corta estas arvores?
Os ovos irão quebrar, os filhotes irão morre pois eles não saberão se defender. Que dó!
Alem disto ela nos oferece vários outros benefícios mesmo os quais não sabemos .
Se todos nós parássemos por
alguns minutos pelo menos, e notássemos o quanto à natureza é linda e quantos benefícios ela nos traz, e nós cuidássemos dela com mais carinho, não cortássemos as arvores, coitado dos passarinhos os seus ninhos ficarão perdidos, seu filhotis que estão ali, irão morre.
Nós deveríamos pensar também nos animais, se nós cuidássemos dos animais, não fizéssemos tantas queimadas, com certeza a vida seria mais alegre.
Se isto acontecesse com certeza seriamos
capazes de viver mais tempo, pois a natureza tem vários benefícios ao nosso favor, mesmo que não sabemos o quais.
Então, vamos preserva a natureza, deixar que viva os animais, não corte as arvores, vamos deixar os direitos de todos que á aqui na terra.
Pois, se DEUS aqui na terra colocou, é porque ele sabe sua utilidade.
Não vamos tentar desviar a nossa realidade.

AUTORA; Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Vervloet

Sublimes Lembranças

A chuva cai em gotas de cristal, lágrimas de amor foram afogadas. As lembranças se espalham pela paisagem e chegam até nós num sopro do vento... Aportam num vazio dos nossos corações em minúsculos fragmentos e se transmutam em divinos momentos, em grande emoção...
Será que as lembranças nos proporcionaram um reencontro reascendendo o humano calor das nossas almas?

Foto de Maria silvania dos santos

MÃE!

MÃE!

Mãe, foi você, foi você que me
deu a vida, me carregou em teu ventre por nove meses.

Foi você que sempre sonhou com
minha chegada.

Foi você, quem ouviu minhas
primeiras palavras, e me ensinou a dar meus primeiros passos, me apoiou quando
eu me balanceava para cair.

Foi você quem sorrir para mim
mesmo estando triste.

Foi você quem lutou sola sol,
chuva a chuva, para não deixar faltar a mim o meu sustendo.

Foi você quem me ensinou a
orar, com DEUS falar, me deu os melhores
conselhos.

Foi por você, que a DEUS eu
pude conhecer.

Foi você também quem me deu e
está me dando até agora todo amor do mundo, amor incomparável.

Foi você também quem cantou bem
baixinho para mim dormi enquanto todos já dormiam, foi você que com todo amor,
ficou debruçada sobre meu berço em um leito de hospital. Quantas vezes eu vi
despistada mente você chorando as escondidas para que eu não percebesse. Você
sofreu, sofreu tanto e não fraquejou, por min sempre lutou.

À mãe, que seria de mim sem
você!

Você é a mulher divina, minha
mãe heroína.

E por isto, hoje eu vim para
agradecer por tudo que você fez por mim até hoje, mas nem sei como agradecer,
pois me faltam palavras.

Só me resta dizer que, que DEUS
abençoe a tua vida, lhe de muita saúde e paz.

Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Lúcia

Simples assim...

Simples assim...
Como se o amor fosse nada
e a saudade página virada...
Como se ao engolir o pranto
o nó não sufocasse a garganta
e as lágrimas não rolassem tanto,
por encanto...ou desencanto...

Como se o ato de fechar cortina
pusesse um ponto final na história
separando-a da memória
sem aquela dor que desatina
a se alastrar com a chuva fina...

Como se o rastro de teu perfume
exalasse pra bem longe meu queixume
por entre densa névoa, indo,
distorcendo aquela imagem
de ti pra mim sorrindo...

Tão simples...
como se calar a voz do pensamento
calasse também o grito do silêncio
dissimulando o brilho do olhar
a conjugar em qualquer tempo
o verbo amar...

Como se o coração se rendesse a regras
e em descontrole controlasse as emoções
congelando com o frio do inverno
as vibrações , as sensações, as paixões,
o sentimento mais terno...

Tão simples assim...
disfarçar o que se sente,
interpretação dolente
e com um sorriso displicente
ter que dizer: Fim!

_Carmen Lúcia_

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