Não se engane...
Eu não sou simples...
ao contrário, sou complexa...paradoxal...
Eu não sou mulher que se possa guardar num cofre...
não posso ser retida entre os dedos...
não posso ser aprisionada por sentimentos que não sejam os meus...
Para me conhecer...
olhe o movimento das ondas do mar..
o barulho do vento nas folhas das árvores....
Para me seduzir...
não me peça pra calar quando quero cantar...
não me peça para falar quando quero apenas olhar a vida que passa e refletir em silêncio...
não me peça para parar de sorrir... ou de chorar...
não estranhe quando eu sentir vontade de abrir minhas asas e voar em direção à lua...
ou de me despir e mergulhar nas águas de uma cachoeira...
Para me possuir...
não tente me segurar quando preciso ir...
Deixe-me livre...
e assim, terás a certeza de que serei tua...
porque,livre, voltarei sempre para ti!
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 22/11/2007 - 11:59
CARÍCIAS
Não são só mãos
que me acariciam...
nem palavras doces
ao meu ouvido.
Não são só atitudes
desconcertantes
que mexem com as fibras
de meu coração...
O vento pode trazer
mensagens
de tempos imemoráveis
O vento guarda segredos
de carícias
incontáveis...
Enviado por Daemon Moanir em Qui, 22/11/2007 - 11:48
És o meu Mundo.
Algures lá no cima
Está o meu amor por ti
Tal como as gotas de chuva
Que beijam teus lábios,
Assim eu gostava de o fazer,
Docemente.
Penso para mim mesmo
O que gostaria de ter.
Quem dera ter-te.
Quem dera ter um lugar no teu
Precioso coração.
Eu sei como me sinto quando estou perto de ti,
Sei o que isto é.
Sei que é demasiado forte para esconder.
Sei que é demasiado grande para deixar de o sentir.
Os meus sonhos tornaram-se o vento que acaricia teus cabelos
E não deixam de passar, vão deixando-se ficar,
Para nunca mais voltar.
Enviado por Daemon Moanir em Qui, 22/11/2007 - 11:33
Bons são os dias que passam intensamente
Fazendo-me de novo estar vivo e contente.
Tão boa é a chuva, tão bom é este vento,
Que fica para sempre gravado na alma do tempo.
Bons são os silêncios, que indicam a vinda da noite,
E das cores dos odores nocturnos.
Apresse-se a vinda da água
E daquele cheiro a terra molhada.
Bom és tu, bom é o branco
Com que tudo irradia a mais pequena luz.
Bons são os teus abraços, daqueles que aquecem
Até os ossos de tanto aconchego e prazer.
Não, tu não és apenas bom!
És mais, mais que o sol até.
Muito mais loucura e paixão,
Mais ternura e calor,
Mais carinho e amor.
Questionas o fim da tua vida
sem sequer teres morrido num dia qualquer
Ficaste despido de todas
as tuas purezas, e refugiaste-te
nas cidades cobertas pelas tuas tristezas,
Rastejando sobre as paginas perdidas
do livro da tua vida, tentando apagar
cada palavra escrita pela tua vivência
cruel adormecida pelas chagas de todos
os que fizeste sofrer. Queres redigir
um novo viver, em cada pagina da tua vida,
mas no teu passado, sempre voltaste
as costas ao futuro, e agora, esse livro, fechado está
porque glorificaste-te com o sangue que foi derramado por ti,
por um mundo inteiro a teus pés, em que
procuraram no teu universo, o amor
que ao qual rejeitaste e transformaste
na sua maior dor, a dor essa, que hoje
se apoderou de ti, a dor de todos, os
que fizeste sofrer, é hoje a dor que te
furtou o perdão e sem pudor, todas
as pétalas caidas das rosas do teu
jardim, transformou-se nas tuas lagrimas de arrependimento que penetraram
sobre o teu corpo, deixando-te marcado
cada rosto tatuado, na tua mente, para
que sempre desejares o verbo
perdoar, de olhos fechados ou abertos, veres
cada traço dos seus corpos desfeitos pelo
muro cruel que abateste sobre as suas vidas
e assim recordares sempre de todos os
que tu não foste capaz nem soubeste amar
Sendo nas tuas mãos desfeitas pelo proprio prazer
a tua felicidade que pelo vento,e sem te aperceberes, a deixaste escapar
Penso que agora, já nao te iras questionar
sobre o fim da tua vida, porque simplesmente
morreste para todos, vives na solidão, enterrado
no jardim do teu rancor, pelas areias do teu mundo cruel
E agora meu amigo (a), simplesmente, é tarde demais,
para voltares atrás...
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 20/11/2007 - 03:26
Sou a mais viva cor do arrebol,
Também a nuvem negra que encobre o sol.
Sou um gesto nobre de carinho,
Também o frio incesto de seu ninho.
Sou a calma de um mar tranqüilo,
Também sou um furacão bravio.
Sou outono e vento que vêm desfolhar,
Também a primavera e o frescor a aflorar.
Sou a branca paz que pacifica,
Também o arsenal que mortifica.
Sou a moça pura,acervo de poesias,
Também a prostituta das noites vadias.
Sou a bênção que a alma refaz,
Também a maldição de ancestrais.
Sou a seca do sertão agreste,
Também a chuva fina que umedece.
Sou luz,sou chama,sou clarão...
Também sou trevas,sombras e escuridão.
Sou tudo isso que me mostra,
Cara e coroa...
Quem aposta?
Enviado por KarlaBardanza em Seg, 19/11/2007 - 20:06
Você vai gostar...
Beijos ao luar,
promessas ao vento,
embriaguez,caminho,
oceano de sentimento...
Venha de olhos fechados,
peito desarmado,
deixa eu te levar,
coração na mão,
eu a te contemplar,
eu a te completar,
desejo e êxtase...
Eu e apenas eu a te amar...
Sou a diferença que te falta,
sou a luz no fim do túnel,
presença e sintonia,
jardim de poesia,
vem,você vai gostar...
Alguém para te entender,
te aceitar,te amar,
um corpo para se perder,
uma paixão para beber...
Você vai adorar...
Vem,deita aqui,
cama de jasmim,
borboletas em festa,
beijo na testa...
Vem,vem provar...
Mel,delírio,prazer,
vem...Eu amo você!
Pedra Grande, a cidade inteira, a seus pés,
Vento cantando, e o sol intenso a brilhar.
E nesse recanto tranquilo, e mágico que a natureza criou.
Você se transformou, em milhões de pontos cintilantes.
Cada partícula de cinza, do que se transformou seu corpo,
Foi levado pelo vento, livre e solto pelo ar.
Nas asas transparentes, de um anjo lindo à voar.
E recebendo os raios do sol, ia se transformando.
Em milhares de borboletas coloridas, que voavam pelo céu.
Nesse lugar lindo e imenso, que quase se mistura ao céu.
Com certeza você, vai continuar a voar,
por entre as nuvens brancas de algodão.
Por entre as pedras esculpidas, pelo força da chuva, e do vento,
Vai cantar e dançar, com a brisa leve, e perfumada.
Fará parte do dia, da noite, do sol, e será arco-íris colorido.
Depois que a chuva cair, como uma gigante gota transparente,
Flores nascerão por entre as pedras.
E a vida vai permanecer, sobre esses rochedos.
Assim como as ervas daninhas, e as flores, você também viverá.
Pois o espírito não morre nunca, é eterno.
E no espaço, e no tempo, você se eternizou.
Reluzirá em cada raio do sol, todos os dias.
E cada estrela do céu, terá o seu brilho.
A brisa será leve, e perfumada como seu riso.
As chuvas que cairem, serão suas lágrimas,
que apagará o pó, e aliviará a alma sofrida!
Você será isso, e muito mais...!
Você será a própria existência...!
Direitos reservados*
Cecília-Poema feito p/minha filha Fernanda em 10/04/07*
Agradeço à Fernanda Queiroz, que me presentou coma a elaboração
desse vídeo poema, no qual muito me emocionou.
Beijos a você querida amiga, te amo!
Cecília