Blog de Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Liberdade

Uma fita
Cor de rosa
Desmancha o laço
Quer ser livre
No espaço
Para distribuir amor.

Ganha o céu
Conquista
O sonho,
Milagre
De quem tentou.

Como a fita,
A liberdade está
Com quem sabe
Viver o amor.

Foto de Marilene Anacleto

Jardineiro

O jardineiro despojou-se
De fama e de galhardia.
Preparou terreno e plantas
E desenhou a harmonia.

Flores marrom cor de terra,
De entusiasmo, as laranja,
Amarelas de alegria
Com o verde da esperança.

As pedras que estão ao redor
Dão, às flores, um altar.
E aquele que observa
Pode Deus apreciar.

Foto de Marilene Anacleto

Madressilvas para Alexandra

Ah! Que perfuuuumeeeee!

Dançam as perfumadas asas
Dos silfos e leves fadas,
Convencem o sopro do vento
A sacudir meus sentimentos.

Quantas flores! Tanto perfume!
Não há manhã nem noite
Que deixe de me aproximar,
Agradecer, saborear
O seu perfume da paz.

Branquíssimas e bem seguras,
Amadas dos beija-flores.
Passa o tempo, amadurecem,
E caem por terra, de amores.

Antes que cheguem a cair,
Amarelecida de olores,
Um chazinho com três flores,
E os beijos dos beija-flores.

Foto de Marilene Anacleto

Quero um Novo Lugar

Quero sair daqui
Afastar-me deste tipo de vida
Ir para o lugar
Onde não é necessário ter medidas,
Nem porte, nem pose, nem posse.

Quero um lugar onde haja tempo
De arejar o pensamento
Para amar sem medo
As pessoas e as coisas
Como elas são
E onde elas estão.

Quero um lugar
Para amar,
Decidida,
Sem ter coisas preferidas.
Acima da física,
Além da metafísica.

Integrar-me,
Sem medo ou necessidade
De haver em qualquer tempo
De surgir em algum momento

Amar-te ao sol incandescente
Ao crepúsculo de luzes coloridas
Acordar sem pensar no que fazer
Nem sofrer por alguma despedida.

Foto de Marilene Anacleto

Uma garrafa. Uma fotografia. Um poema.

Preparei uma carta
Para enviar ao amado
Já fazia muito tempo
Que não estava ao meu lado.

Junto, uma fotografia
Emoldurada em sorriso
Para que ele lembrasse
Que eu sou seu paraíso.

‘Vem de novo ser feliz,
Não deixe passar a idade.
Conheço bem teu querer,
A nossa felicidade.

Juntos, criamos outro eu
Cheio de luz e calor,
Feito anjo de uma asa.
Só vamos chegar ao céu
Se estivermos os dois.

O mar é nosso amigo
Desde sempre, a vida inteira.
E nos traz a brisa fresca
E o calor das fogueiras.

Sabes bem que esta foto
Não diz tudo que eu sou
Mas sabes ler minha alma
Pelo olhar que te dou.

E sabes ler a alegria
Indiscreta nos olhos descrita
Só tu conheces meu beijo
Implícito no largo sorriso.

Vem querido me buscar
Navegaremos no teu céu
Entre gotas de suor, pulular
Na dança do nascer do sol.’

Coloquei em uma garrafa,
Entreguei a um velho pescador.
A barca avançou no mar
E o meu amor a encontrou.

Foto de Marilene Anacleto

Informação. Internet. Informática.

Informação, internet, informática
Conhecimento. Nenhuma prática.

Segunda: relaxa com cromoterapia.
Terça-feira equilibra-se na cristalterapia

Quarta-feira: com o yoga se exercita
Quinta é a vez da leitura da Bíblia

Sexta vai fazer meditação
Sábado: filosofia do coração.

Domingo: atende a família
O neto, a doença da filha.

O amor? Nem acontece.
Só se cansado não estivesse.

Segunda: tudo volta à rotina.

Informação, internet, informática
Conhecimento, nada de prática.

Segunda do zero recomeça
Não conseguiu a harmonia que quer.

Não relaxa com cromoterapia
Ainda pensa na filha

Terça tenta a cromoterapia
Não atinge o que queria.

Quarta no yoga se exercita
Mais distante de si fica

Quinta, leitura da Bíblia
Permanece feito ilha

Sexta na meditação
Bate-lhe forte o coração.

Sábado: filosofia e estudo
O coração está mudo.

Domingo: atenção à família
Mais uma semana perdida.

O amor? Ficou de novo para trás
Enterra-se na cama. Cansaço demais.

Internet, informática, muita informação,
Sem amor ao amado, sem alento ao coração.

Faz de tudo. Corre tanto. Está sempre sozinho.
Mas no dia em que parar encontrará o seu caminho

Foto de Marilene Anacleto

Escritores. Poetas. Artistas.

Artistas, escritores, poetas
Trazem a beleza da vida
Em palavras, versos e telas,
Pela luz que nela existe.

Feito bolhas coloridas
De arabescos sem sentido
Surgem bem a sua frente
Brotam de seus ouvidos

Outros olhares de tudo,
Em sonoridades de alma,
São música a tocar os homens
Em poucos instantes de calma.

Sabem transmitir a beleza
Que traz a alma ferida
Bem escondida nas sombras
Pela infância perdida

Sabem colorir de amor
As emoções desbotadas
Dão juventude à velhice,
Trazem cura a adoentados.

Contam, inventam parábolas
Como bem fez Jesus Cristo
Almas sofridas são salvas
Dos machucados da vida.

Compartilho este espaço,
Com quem aceita o amor
E o irradia em belos raios
Que tocam tudo ao redor.

Este espaço perfumado
A toda emoção conduz
Traz beleza e harmonia
Com a poética da luz.

Foto de Marilene Anacleto

Fio Invisível

Fio invisível,
No dedo da mão direita,
Traz-me Pégasus ao cenário,
Circula minha cabeça.

E dança na minha linha,
Tornando-me calmaria,
Faz-se a dança sonora:
Serenidade e alegria.

Entra então a mão esquerda:
Juntas, formam borboletas,
Vão ao chão, sobem às flores,
Depois pousam na estrela
Instalada em minha fronte.

Nas linhas retas, robôs,
Movimentos enrijecidos
Tanto curtos quanto longos,
Espaços desconhecidos.

E o amor? Em que céu
E em que sol se encontra?
Em que fio invisível se esconde?
Porque chamo e não me responde?

Por fios invisíveis sustentada,
Sigo em malabarismo mundo afora,
Ora borboleta, ora luz-estrela,
Ora robô, enrijecida e morta.

O fio do amor encontrará a hora
De surgir radiante, em alegria e flor.
Borboleta, robô ou luz-estrela,
Sigo pela vida com meu bom humor.

Foto de Marilene Anacleto

Amor Escravo

Leva a vida sem saber onde pisar
Junta caveiras para não contrariar
Humilha-se sem poder dizer não
Porque crê que perderá o coração.

Coleciona cometas escaldantes
Com medo de parar um só instante
O céu já nem almeja, decerto,
A vida se assemelha a um deserto.

A estação será sempre o inverno
Já nem almeja um carinho terno
Os dias são de nuvens densas

Soma-se este tempo ao eterno
Supõe que haja apenas o inferno
O amor não faz parte de suas crenças.

Amor escravo. Tristeza. Solidão a dois.

Foto de Marilene Anacleto

Amor Sem Fim

Clareia, dia, clareia!
Já me cansam os sons da noite
Amanheça, dia, depressa
Para que ele chegue logo
Encha a casa de alegria
Tristeza já não suporto.

Dos luares solitários
Às auroras deslumbrantes
De tantos voares de pássaros,
E beijos de beija-flores
Meu pensamento é só dele,
Meu pensar é só de amores.

O que comer? O que vestir?
Está bom o cheirinho da casa?
As toalhas preferidas?
As flores mais perfumadas
Do nosso sagrado jardim?
Nem chego a pensar tantas coisas,
Penso somente nos dias
E noites de amores sem fim.

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