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Dedos gordos

Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito, gordos. Massas disformes, que tremelicam a cabeça ao sabor de incompetência quando martelam o teclado do computador.
A tua incompetência.
O que tu não sabes fazer pelo mundo que te cuspiu de um útero que já começa a ficar velho. Criativo, serás quando as sereias dormem. Na altura em que o mundo deixa de ter coisas interessantes para contar, e tu te agarras aos dedos gordos.
Dignos de confiança, serão. Talvez, controlar a cona purguenta de uma puta de esquina. Aí, não te saias mal. Caso te empenhasses.
Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito. Anafados, sem esperança de dieta milagrosa. Incompetência, definida à sombra do rodapé da cama onde te escondes, escreve-se com nuvenzinhas de banda desenhada.
Fluência em poderes fantásticos. Rodar o dedo, gordo, e mandar o prédio do presidente da câmara pelo cu do planeta. E tudo porque ele te aumentou a contribuição autárquica.
Peidares uma rosa florida, e com ela casares com a mulher divina. A gaja que fode com um milhão de homens desiludidos ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo come uma mousse de chocolate podre.
Arrebanha o par de pernas que te nasceu em dia de chuva, e anda. Pára só quando perderes esses dedos gordos. Criativo.

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Todos os eus....

Um ponto é minúsculo,
A linha é ténue como a surdez,
A roda envolve o crepúsculo,
O triângulo abre caminho à tua vez...
Ouve, o lamento é suave como a manhã,
Vê, o nascer da tua crença,
Sente, a vida é o teu ‘Canaã’,
Faz, antes que a morte te vença...
Tu, és a soma de todos os eus,
Se, põe a vontade á frente do desejo,
Mas, todos os lamentos meus
Certo, ao teu lado eu velejo...

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Early Morning Smile

Quando acordaste, penteei o teu sorriso de cabelos azuis-turquesa. A escova? O amor por ti, de vivências feito, que trago pendurado de coração-ilha, preto vulcão.

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Mulher biónica

a luz fraccionada na fronha,
e a aura de não sei quê mais
que um de dois destinos de vida,
sorriso,
peleja de mãos em cruz,
é uma senhora lauta em dissolvência
que faz de truques a malha
do discorrer dos dias....

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Numerologia

talvez dois, quatro, trinta e três.... muito me contas, se o que garantes se adaptasse à minha fé em seres azuis. chamo-os de noite, melómano, e é o dedo espetado de comiseração.....
talvez cinco. não dois com certeza. menos um, vezes sete. fica nada. loucura impedida, trigonométrica....
se és matemática, eu deveria acontecer como nos filmes.desfazer-me em gomos de fruta vermelha, vermelha sangue. boca de virgem, inutilidade de garanhão que quer cobrir, e não consegue...
quatro, dezanove e meio, zero.........
crioulos de papel. são situações que derivam de um querer incontestado à nação maior que a vida. e não faço sentido, eu sei. mas que os fios eléctricos que pendem do teu cabelo são incongruentes, são.....

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Que tu alunes

cresci de parado sofrimento,
e como sós mesmo
são os gritos em
rua deserta,....

abati,

árvore derrotada,
sem corpo,
mas com assexuada
vontade de matar,...

agora tumbas,
só mesmo féretro
escuro de menino tolhido,
para escrever
as solidões do decálogo....

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Penteada desfeita

A suavidade de uma escova a lutar com uma mecha de cabelos selvagens, equivale à leveza da pena de um criador. As duas situações equiparam-se no que ao conflito diz respeito. É como estar em cima de uma fina folha de zinco, e ter um lago cheio de crocodilos famintos por baixo. O risco é total, e anima na procura pelo resultado final. Domar melenas exige arte, perícia. À força de um punho, tem que se aliar a paciência, e o jeito de entender. Saber aguardar pelo imprevisível, e nunca desanimar face aos ‘tropeções’. A força de um ecrã de computador, a lutar com dez dedos de um criador, equipara-se em tudo a este duelo. Permaneço expectante de cada vez que luto com uma superfície branca. Sou eu, a minha vontade de sonhar, e o desejo de ultrapassar fronteiras, contra o poder do dado adquirido. A força do branco a empurrar milhões de células cinzentas para um limbo encurralante. É uma batalha que perco inúmeras vezes. A força do inevitável ganha sempre quando o espírito da inovação se apodera de 10 dedos bamboleantes e dançarinos. Começa aqui a principal diferença entre os dois processos. Ser mecânico, é diferente de ser espontâneo. Agir por obrigação, é oposto a deixar fluir o espírito da criação. Ponto final, parágrafo.

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Cancro em torrente de pensamentos

O cancro, eu vejo-o como um golfinho azul. Sentado à beira de um rio de constâncias metálicas, observo-o a pular. Escapule-se às ondas entristecidas, e ri. Salta como se procurasse agarrar porções de ar claudicado. Gases que se cansaram de vida, e querem agora molhar os beiços à morte. Que desejam perscrutar um sentimento flutuante, como a leveza de espírito. O golfinho azul toca. Desfaz pequenas correntes que ligam quem o observa ao radicalismo de uma vida de balões esvaziados. Odeio metamorfoses de monstros. Sei-o, de uma forma conflituosa, que dentro do golfinho azul está.... Está o que nunca quis imaginar. Assombros de pesadelos magnéticos, que deixam marcas no corpo e na alma quando o sol nasce. Gemidos de crianças que acordam, e em vez de braços abertos em ondas de amor, são esbofeteadas pela escuridão madrasta. São quase horas de abdicar de tudo. Mas antes de um final de encadeamentos, uma tirada de completa clarividência..... Amo a vida... Espero que ela se apaixone, sem remissões, também por mim....

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Louco .32

a loucura de ser louco, não tem de ter loucos no final de cada frase,....
é só deixar o enlouquecer tornar menos furtuito o que parece ter
louco escrito no verso, e morte como música de fiéis leitores,...
o doce de tudo o que menos tem de louco, é com toda a certeza
esperar da loucura o que nunca se teve dela na sobriedade,
finais simples,
com nada de complexas patologias,
com abraços recheados de sangue pisado,
e reinos de papel em cima de taças de tinto estragado,
o louco gosta da loucura no fundo porque de tudo o que sempre
quis,
retira para si menos do que faria ao acreditar que se está bem
com sãos pedaços de risos inocentes....

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Luneta

fecham-se sonâmbulas
displicências de
dizer a um poema,
o que nos basta,
torna-se o de nós
enquanto nossos mesmos
desígnios,
de mundos opostos
ao que se sulca e debita,
para fazer de flores
encadeamentos de falhar,
sem nunca sair do mesmo
eminente propósito.....

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