Eco

Foto de CarmenCecilia

RETROSPECTIVA POEMA

RETROSPECTIVA

A música de fundo...

Aquele eco do passado

A memória inunda...

De passagens... Miragens...

Anos luz de viagem

Bate o sino...

Sou menina...

Bate o sino...

Sou esquina...

Apenas mais uma cantilena

Destoando da cena

Recolho-me

Encolho meus passos

Desfolho-me...

E assim continuamente

Não sou mais forma

Deformo-me...

Carmem Cecilia

Foto de Carmen Vervloet

Vozes da Primavera

Vou por esta música, cor de saudade,
valsando no eco de tantas lembranças,
nos passos marcados por cumplicidade,
nos flashes dourados que inspira a dança.

Toda a melodia de um lindo passado
rompe o véu da memória represada,
o coração qual sino a bater acelerado
explode em alegria na tarde rosada.

Tudo em torno de mim é luminoso,
a música me leva a momentos prazerosos...
O passado é macio, bonito, venturoso!
Renascem em minh’alma mil sonhos teimosos.

Foto de sevetse otaner

vazio

herdei de ti um vazio tão grande que o meu interior gera um eco nele próprio. partiste... mas levaste contigo o que de mais importante me prendia à vida, tu. agora diz com toda a franqueza de quem não está por aqui mas anda por cá: poderei dormir descansado no silêncio que deixaste? talvez. mas asseguro-te que o teu ruído de presença era mais suportável que a ausência do teu tu

Foto de Fernando Vieira

Eco sinistro

Eco sinistro
(Fernando Vieira)

Um UH LÁ LÁ bem sinistro
Pra muitos hipnotizarem
Será isso canção ou feitiço
Ou mensagens subliminares?

Isso é legal pra você?
Aplaudir essa louca varrida?
Tai! Não consigo entender
Como pode ser tão vazia

Ela faz dançar, envolver
Ou será que faz enlouquecer?
Quando canta tamanho absurdo
Poesias que não quero ler

Isso não legal para mim
O que os jovens estão escutando?
Muitas vezes sem mesmo entender
O que a música está passando...

Lamentável e ponto.

Foto de Carmen Vervloet

Canção Triste

Bata... Bata... coração...
Ressoe seu eco neste caminho sem fim...
Bata no ritmo de um trêmulo bandolim...

Chore suas mágoas guardadas em silêncio,
lave com suas lágrimas todo e qualquer lamento...
Corte em ínfimas fatias
toda essa afligente melancolia...

Liquefaça esse sofrimento que o esmaga
e pulsando amor, com seu calor,
converta em vapor toda essa insuportável dor.

Foto de Carlos Henrique Costa

Eclético

Tanta inópia em cópia vil agrura,
Lucidez voraz de rouca e alta voz,
Em eco, na imensidão assalta atroz,
Um cívico na calada noite escura.

Sem chão, sente penumbra figura,
Um ser esquelético eclético feroz,
Nem parece homem! Corre veloz...
Com os trocados roubados da feitura.

Para ele não existe sexo, raça ou cor,
Mas apenas o momento da espreita!
Que em outra noite se concretizou.

Não basta agir nem falar desta feita!
A fome fala mais alto na hora da dor,
É preciso fazer! Nos diz esta receita.

Foto de Carmen Vervloet

Porto de Tubarão poluindo Vitória

Com as sandálias sujas de minério,
batemos na porta de cada ministério,
na peregrinação para salvar nossa cidade
soterrada por tantas adversidades...
Mas nossa voz não teve eco,
sentimo-nos como se fôssemos bonecos,
emporcalhados de pó de minério,
mais parecíamos almas penadas saindo do cemitério
ou ETS vindos de outra galáxia
tentando desvendar toda essa falácia.
Mas o barulho era pequeno
para que pudéssemos nos livrar deste veneno...
As empresas, senhoras ricas e poderosas,
pouco preocupadas com nosso alvorecer cor de rosa,
mas sim com seus altos e excessivos lucros
deixando cada capixaba maluco,
doente das vias respiratórias
nessa linda e amada cidade de Vitória.

Na peregrinação desse nosso triste destino
sou uma voz abafada, que usa o teclado, a internet, o tino...
Que grita bem alto por ar puro,
mesmo pisoteada por passos tão sujos e duros

Foto de Carmen Vervloet

Curió

Solta a voz na madrugada,
entoa melodias no ritmo da fonte,
traz para minh’alma triste e calada
doces acordes do além-horizonte...

Resgata sonhos que perdi no caminho,
evoca alegrias escondidas nas selvagens matas,
traz-me de volta pro meu ninho,
traz-me a paz que perdi nos desequilíbrios desta acrobata...

Vem pequeno curió... Tira-me deste sepulcro.
Liberte meus sonhos em seu vôo livre...
Vem... No seu canto a vida eu escuto!
No eco do seu canto recolho pedaços de felicidade
que perdi nos aclives...

Foto de Daniel Penido

Narciso e Eco

****
****
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****
Daniel Penido – 20/11/2011
Frente a frente no espelho
Narciso se deslumbrou,
mas pobre Eco, menina linda
pela superficialidade se apaixonou.

No desprezo sem igual
Narciso só se admirava
e a ninfa, coitada, desolada
Apenas definhava

Num murmuro resistente
Ela veio a transformar
E no castigo de uma mãe descontente
Numa flor o transformou para sempre o castigar

No mundo atual acontece sempre o mesmo
Mudando o contexto da história
O desfecho é sempre o que eu vejo
Sobrando apenas, de tudo, um reflexo no espelho

Foto de Daniel Penido

Narciso e Eco

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Daniel Penido – 20/11/2011

Frente a frente no espelho
Narciso se deslumbrou,
mas pobre Eco, menina linda
pela superficialidade se apaixonou.

No desprezo sem igual
Narciso só se admirava
e a ninfa, coitada, desolada
Apenas definhava

Num murmuro resistente
Ela veio a transformar
E no castigo de uma mãe descontente
Numa flor o transformou para sempre o castigar

No mundo atual acontece sempre o mesmo
Mudando o contexto da história
O desfecho é sempre o que eu vejo
Sobrando apenas de tudo, um reflexo no espelho

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